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Qualquer que seja a origem da água e independente dos processos de purificação, o tratamento químico torna-se indispensável para impedir a paralisação dos equipamentos.

Embora seja verdade que nos últimos anos a tecnologia de purificação da água sofreu grande evolução, a elevação das pressões e as características dos equipamentos industriais passaram a exigir especificações mais rígidas, mantendo e acentuando a necessidade dos tratamentos químicos para impedir paradas constantes, vultosos gastos de manutenção, e explosões com graves conseqüências físicas e materiais.

A água é responsável por três sérios problemas nas caldeiras: os depósitos, as incrustações e a corrosão.

DEPÓSITOS:

São formações amorfas e sólidas, formadas pela presença dos sólidos e substâncias orgânicas. Após a aglutinação, precipitam formando depósitos sobre tubos, espelhos e fornalhas, reduzindo a transferência de calor.

INCRUSTAÇÕES:

São formações sólidas, resistentes, amorfas ou cristalinas que podem ter origem nos depósitos. Os compostos de cálcio, magnésio, silício e ferro, ao atingirem determinadas concentrações, precipitam sobre as partes metálicas, formando camadas que aumentam com rapidez por atração polar.

As incrustações têm características isolantes similares ao amianto. Depositados sobre tubos e espelhos, reduzem a transferência de calor, provocando aumento no consumo dos combustíveis, deterioração das ligas e destruição dos tubos, espelhos e fornalhas.

CORROSÃO:

A corrosão é responsável pela destruição da liga metálica, dos tubos, espelhos, fornalhas e cascos de caldeiras. Ela se processa, principalmente, pela ação química do oxigênio sobre o ferro.